Como uma criança Teimosa,
Que insiste em não aprender a lição,
Assim sou eu!
Quanto mais os anos passam,
Sinto-me mais maduro,
Minha audácia porem revela,
Talvez seja imaturo,
Pré-maturo – Que ainda precisa nascer.
Deixo me abater facilmente e pequenas pedras me derrubam,
Confio demasiadamente em alguns,
E pouco em mim!
Falta-me extrair sabedoria das coisas,
Estar certo que estou sendo lapidado por elas,
Sei o quanto isso me faz crescer,
Mas a criança em mim Insiste - se possível for:
‘Afasta de mim esse cálice’
(Sotnas Bentsion)
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
O ser Imortal que vive em mim!
Os séculos se passaram mais rápido,
Do que pude perceber em meus vinte e poucos anos.
Conheço cada homem,
E cada mulher a ele destinada,
A prole dos que assim ousaram ter,
Inclusive os não são nascidos – ainda.
Conheço cada história,
Acompanhei a moda, e me visto de meus devaneios.
Vi a música ser lapidada e deturpada.
Li todos os livros, e falo a quem quiser saber.
De minhas prosopopeias, os mortos já se cansaram.
Não te assustes!
Sou mais que células, tecidos e sistemas.
Minha mente é mais que um cérebro.
Que pode ser tragado em um acidente.
Meu dilema, enquanto pobre corpo,
É aguçar meus ouvidos,
E conseguir ouvir esse ser imortal que vive em mim!
(Sotnas)
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Florais
Parte I
Tu já eras para mim realidade
mas só como folhas soltas no tempo
ou o odor campestre de alguma flor
agora chamo-te Deus
sem portas
nem idade.
Parte II
Cada flor é uma vida
desabrochando esperanças incontidas
na seiva capilar
das esperas abertas
ainda que não passem
de simples partidas.
Parte III
Quando o sol não brilha
os nossos olhos contemplam-se
de sombras
recolhem-se as aves
à uma
a esta nossa garganta
e as flores continuam à espera
como almas amadurecidas
caídas
à deriva
perdidas pelo chão fora
Parte IV
Que cantem
cantem sempre as aves
cheias de graça
flores de papel
garridas
temperando este sono
de esquinas e vidraça.
Parte V
Que cantem
cantem sempre as aves
cheias de graça
flores de papel
garridas
temperando este sono
de esquinas e vidraça.
(Brissos Lino)
Teologia
Oxalá carne e sangue fossem tão baratos,
Que os homens zombassem e cortassem uns aos outros,
Com línguas ferrinas, por causa de...
TEOLOGIA
(Russell Norman Champlin)
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Mero Mortal
Há muito tive um sonho,
Dei-me o direito de alimentá-lo.
Se possível fosse;
(pois sei que não é possível)
Abandonaria TUDO,
Tornar-me-ia um humano,
Mero mortal.
Beberia do cálice,
Experimentaria da dor, o sangue a escorrer pelos lábios;
Mergulharia em lágrimas,
Mas talvez gargalhasse de uma piada sem graça,
Apaixonar-me-ia!
Sentiria calafrios por alguém!
Ajudaria um mendigo,
Tocaria saxofone em uma banda de Jazz,
Subiria em uma árvore,
Mergulharia no rio, ou beberia a água salgada do mar!
Todas essas coisas eu faria,
Se possível fosse,
(pois sei que não é possível)
Em um único dia,
Pois me permitiria o luxo de ser mortal apenas por um dia,
Ser humano, todos os dias – É demais pra mim!
(Sotnas)
Salvos pelo fogo
A ignorância é tão aconchegante,
Os seduzidos por
ela, de tão extasiados,
Tornam-se
estáticos!
Decorar versos
chaves, promulgar isso ou aquilo,
Carregar um livro
sagrado, ou vestir-se bem,
Ou ainda
frequentar o templo, e ser dócil;
Em nada acrescentará
na erudição da sua alma!
Achas que
“Salvação” é se livrar do inferno?
Se crer, serás
salvo!
Mas aviso, ser
salvo por fugir do fogo,
Meio que
chamuscado,
Faz do salvo, um
mero sobrevivente.
O propósito da
salvação e o crescimento da alma,
A sabedoria do
amor,
A busca incessável
pelo conhecimento,
Isso lhe conferirá
muita labuta!
Se vivêssemos
pensando no que vamos ser quando lá chegarmos,
De certo,
Pelo fogo, não
seriámos Salvos,
Mas sim -
refinados!
(Sotnas)
Anda comigo
Anda comigo, vou falar de Esperança
Da vida que ainda agora principia,
Perde essa amarga e vã desconfiança
Toma a minha mão de amigo, e confia.
Anda comigo, eu sei das tuas dores
Sou mais poeta sendo teu irmão.
Nesta densa floresta cravada de flores,
O trabalho e o suor são o mesmo pão.
Anda comigo além na clareira,
Há uma fonte para matar a sede,
A água é pura, livre não se mede.
E corre de graça para quem a queira.
(Antonio Jesus batalha)
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
A prece vespertina
De todas as minhas pobres derrotas e oh! de muito mais eu sei,
De todas as vitórias que aparentemente conquistei,
Da sagacidade que em teu favor demonstrar consegui,
À qual, enquanto pranteiam anjos, o auditório ri;
De todos os meus esforços, para a tua divindade provar,
Tu, que não concedeste um sinal, vem me livrar.
Pensamentos como moedas são. Que eu não confie, em lugar
De confiar em Ti, na imagem gasta de tua face neles a brilhar.
Dos pensamentos todos, até os que de acerca de Ti venha a ter,
Ó tu, Belo Silêncio, cai e vem libertar meu ser.
Do fundo da agulha e da estreita porta o Senhor,
Livrar-me vem do vão saber para a morte não ser meu penhor.
(C.S. Lewis)
A Fonte
Trecho da letra da música A fonte - Legião Urbana
Ao lado do cipreste branco
À esquerda da entrada do inferno
Está a fonte do esquecimento
Vou mais além,não bebo dessa água
Chego ao lago da memória
Que tem água pura e fresca
E digo aos guardiões da entrada
"Sou filho da Terra e do Céu"
Dai-me de beber, que tenho uma sede sem fim
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
Me tira essa vergonha, me liberta dessa culpa
Me arranca esse ódio, me livra desse medo
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
E esta é uma canção de amor
E esta é uma canção de amor
(Renato Russo)
Ao lado do cipreste branco
À esquerda da entrada do inferno
Está a fonte do esquecimento
Vou mais além,não bebo dessa água
Chego ao lago da memória
Que tem água pura e fresca
E digo aos guardiões da entrada
"Sou filho da Terra e do Céu"
Dai-me de beber, que tenho uma sede sem fim
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
Me tira essa vergonha, me liberta dessa culpa
Me arranca esse ódio, me livra desse medo
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
E esta é uma canção de amor
E esta é uma canção de amor
(Renato Russo)
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