terça-feira, 25 de outubro de 2011

Minha alma

Creio em ti, Oh minha alma,
O outro que sou, porem, porem não deve humilhar-se diante de ti.
Nem tu deves te humilhar diante do outro.

Vagueia comigo pela relva, desembaraça sua voz,
Não quero palavras, nem música, nem versos; não quero direitos em discursos,
Nem mesmo o melhor.
Gosto apenas do murmúrio, do sussurro de tua voz veluda.

Lembro-me como, certa vez, nos achávamos naquela manha clara de verão.
Rapidamente elevou-se e espalhou, ao meu redor, a paz e a sabedoria que sobrepujam todos os argumentos da terra,

E agora eu sei que a mão de Deus é a promessa de minha própria mão,
E que o espírito de Deus é irmão do meu próprio espírito,
E que todos os homens, em qualquer tempo nascidos, são também meus irmãos, e as mulheres minhas irmãs e amantes.
E a partícula da criação, é o AMOR.

Walt Whitman (adaptado)

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