domingo, 25 de dezembro de 2011

A máquina do tempo

 Como são engenhosos os homens,
Que após muita labuta, noites sem dormir,
Uma busca incessável e insaciável pelo conhecimento;
Concretizaram as ideias (outrora apenas em papeis) de Einstein;
E fizeram a máquina do tempo.

Foi me concedido a honra de realizar a primeira viagem no tempo.
Talvez, devido a minha admiração pelas ciências.

Com essa época do ano,
Escolheram que viajasse a exatos 2017 anos;
25 de Dezembro, em horário oportuno.

Talvez o Leitor espere que traga boas novas sobre essa data,
Mas afirmo: Ninguém nasceu em Belém neste dia!
Nem mesmo em uma manjedoura,
O que vi é algo extremamente diferente,
Um povo celebrando a Mithra, Apolo, Chronos, Sol Invictus e similares.

Por mais paradoxal que possa parecer,
Parecia que Ele sempre desejou
Que sua morte, fosse mais importante,
Que seu nascimento!

(Sotnas)

O que não se pode declarar

 Outrossim, algo é ou parece,
Que em mim toca com tons místicos,
Quais vislumbres de sonhos esquecidos -
De algo sentido, de cenas terrestres;
De algo feito, nem sei dizer onde,
Como a língua não o pode declarar.

(Alfred Tennyson)

sábado, 24 de dezembro de 2011

Mea culpa

Lindo poema em Latim


O mi Iesu, demitte nobis debita nostra,
salva nos ab igne inferiori, perduc in cælum
Omnes animas, præsertim eas,
quæ misericordiae tuae maxime indigent
Sicut erat in principio
et nunc et semper et insaecula
saeculorum

 
Ó meu Jesus, cerre nos a nossa dívida
Salve-nos do fogo das profundezas, conduza aos céus
Todas as almas, principalmente estas
Que de tua misericórdia sentem enorme necessidade
Assim como era no princípio
E agora, e para sempre, e por séculos
Por gerações

(Mark Jansen)

Poema Hebraico (Salmo 51)

Lindo poema Hebraico baseado no Salmo 51



Nakta nafshi bechayai
Rachem-na alai Yeshua Ben David
Lev tahor bera-li Elohim
Veruach nachon chadesh bekirbi.
al-tashlicheni
milfaneicha
veRuach kodshecha
al-tikach mimeni.
 
Minha alma esta fatigada da vida
Tende misericórdia de mim, Yeshua, filho de David
Cria em mim, o Elohim, um coração puro,
E renova em mim um espirito reto.
Não me lances fora
Da tua presença
E a tua Ruach de Santidade
Não retires de mim.

(Salmo 51)

Oh imensidão a que chamo de EU

 O Imensidão, a que chamo de EU
Minha alma, engrandecida por Deus és tu,
A pequeninez do mundo, sua mesquinhez e pecado
Por muito tempo ocultaram essa visão.
Mas agora vejo, a transformação em sua imagem
È o que o livro sacro entende por por nascer de novo.

Essa grande verdade está oculta daqueles que
aspiram apenas habitar em algum lugar celestial.
Quando o verdadeiro destino da alma é ter a sua riqueza,
ser o que é, pela graça.

Ser o que é, divindade compartilhada,
Verdade gigantesca, fato adimirável,
Caminho por ele preparado.

(Russell Norman Champlin)

Sublime amor

 Comum como a luz é o amor,
E sua voz familiar não cansa jamais,
Tal como os amplos cés, o ar a que tudo sustenta,
Torna o réptil igual ao deus.

(Piercy B. Shelley)

Tão moderno quanto possível

 Esta busca, este anelo, esta sede de saber,
tão moderno quanto é possível,
Apenas me levou de volta a Tí.

Fortes inclinações, águas revoltas a correr,
veredas distorcidas do pensar, descendo por muitas vertentes,
Apenas me fizeram esperar denovo em Tí.

De noite, de dia, em esperança, desespero, vagueando
Por ásperas ravinas montanhosas, em cumes altíssimos e gélidos,
em veredas estranhas, ainda ali Te achei por perto.

Sorvos intoxicaram meu cérebro quando
Desehando e aprendendo, provei da fonte Pierana;
Mas, bebendo mais, isso me levou a sobriedade.

(Russell Norman Champlin)

Meio Crentes

 Superficiais meio crentes meio crentes, de nossos credos casuais,
Que nunca quiseram sentir profundamente, nem quiseram com clareza,
Cujo discernimento nunca produziu fruto em ações,
Cujas vagas resoluções nunca foram cumpridas,
Para quem, a cada ano que passa,
Há novos começos, novos desapontamentos;
Os quais hesitam e deixam escapar a vida,
E perdem o amanha terreno, conquistado hoje!

(Matthew Arnold)

A Eternidade

“Vi a eternidade em uma noite entrante,
Qual grande anel de luz pura e incessante,
Toda calma, tanto quanto brilhante,
E bem debaixo dela, o Tempo em horas, dias, eras,
Impelido pelas esferas
Como uma vasta sobra avançada;
onde o mundo e todo seu séquito soçobrava...”

(George Herbert)

sábado, 3 de dezembro de 2011

O Tempo


Um, dois, três...
Impiedoso, indisplicente e implacável!
Submete todos mortais a um regime.
O tempo cronológico; a ti estou me referindo.
O que és? Não sei dizer!
Amplitude, magnitude, dimensão ou imaginação.
Criado ou concebido.
Mas de uma coisa sei, e disto falo:
O tempo está caminhando cada vez mais rápido.
Alguns dizem que esse evento é da psique.
Mas penso que, se o realmente tempo existe,
Parece está querendo apressar,
O fim de todas as coisas!

(Sotnas)

Habita comigo


Habita comigo, da manha á noite,
Pois sem Tí, não sei viver.
Habita comigo aproximando-se a noite,
Pois sem Tí, não ouso morrer.

(John Keble)

A busca


Além da página sagrada, busco a Tí Senhor;
Meu espírito anela por Tí, Oh palavra viva.

Abençoa a verdade, caro Senhor – a mim – a mim;
Tal como abençoaste o pão, na Galiléia;
Então cessará  toda escravidão,
Com todas as suas algemas;
E acharei a minha paz, meu Tudo em Tudo.

Envia o teu espírito, Senhor, agora, para mim;
Para que ele toque meus olhos e me faça ver;
Mostra-me a verdade oculta em tua palavra,
e em teu livro revelado, vejo ao Senhor.

(Hino tradicional)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pai da Noite, Pai do Dia

Meus caros,
Esta é uma música secular, mais a revelação dela sobre o Soberano eu nunca ví igual no meio "gospel".

Precisamos de música assim, que simplesmente exaltem e Ele.

Pai da noite, Pai do dia,
Pai, que retira a escuridão,
Pai, que ensinou o pássaro a voar,
Construtor de arco-íris acima no céu,
Pai de solidão e dor,
Pai do amor e Pai da chuva.
Pai do dia, Pai da noite,
Pai de negro, Pai de branco,
Pai, que constrói a montanha tão alta,
Quem forma a nuvem no céu,
Pai do tempo, Pai dos sonhos,
Pai, que volta a rios e córregos.
Pai dos grãos, Pai do trigo,
Pai do frio e Pai do calor,
Pai do ar e Pai das árvores,
Quem mora em nossos corações e nas nossas memórias,
Pai dos minutos, Pai dos dias,
Pai a quem dedicamos o mais solenemente louvor.

(de Bob Dylan - solenemente cantada por Manfred Mann's Earth Band)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Minha alma

Creio em ti, Oh minha alma,
O outro que sou, porem, porem não deve humilhar-se diante de ti.
Nem tu deves te humilhar diante do outro.

Vagueia comigo pela relva, desembaraça sua voz,
Não quero palavras, nem música, nem versos; não quero direitos em discursos,
Nem mesmo o melhor.
Gosto apenas do murmúrio, do sussurro de tua voz veluda.

Lembro-me como, certa vez, nos achávamos naquela manha clara de verão.
Rapidamente elevou-se e espalhou, ao meu redor, a paz e a sabedoria que sobrepujam todos os argumentos da terra,

E agora eu sei que a mão de Deus é a promessa de minha própria mão,
E que o espírito de Deus é irmão do meu próprio espírito,
E que todos os homens, em qualquer tempo nascidos, são também meus irmãos, e as mulheres minhas irmãs e amantes.
E a partícula da criação, é o AMOR.

Walt Whitman (adaptado)

Apreciando a Criação

Elogio e canto a mim mesmo,
E o que admiro deverás admitir também,
Pois cada átomo que me pertence, a ti pertence igualmente.

O exalar de minha própria respiração,
Os ecos, as ondulações, os segredos sussurrados, a raiz do amor, os fios de seda,
A forquilha e a videira.

Minha respiração, o bater de meu peito, a circulação do sangue e do ar em meus pulmões.
O solver das folhas secas e das folhas verdes, da praia, das rochas escuras e do feno do celeiro.
O Som da minha voz, lançando palavras soltas no redemoinho do vento,
O jogo da luz e sombras nas árvores, quando agitam os raminhos flexíveis.

A sensação de saúde, o deslizar da luz cheia, a minha canção ao levantar da cama e saudar o sol.

Consideras muito mil acres? Consideras muito toda esta terra?
Praticaste muito para aprender ler?
Tens orgulho de em saber interpretar os poemas?

Permanece comigo este dia e esta noite e terás a origem de todos os poemas.
Terás, então, tudo o que há de bom na terra e no sol (há milhões de sóis mais além).

Walt Whitman (adaptado)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O inimigo

Houve um dia, que um Anjo almejou ser maior que DEUS.
Esse sentimento o consumiu tanto,
Que o baniu das regiões celestes.

De um mero invejoso, passou a ser inimigo.
Inimigo de Deus?
Acaso Deus tem inimigo?

Não!  Tornou-se inimigo da menina dos olhos de Deus.
Sabes de quem falo?
De quem lê essa mensagem.

Está chegando o momento em que ele revelará sua ira.
O homem nunca viu tanta fúria, tanto ódio.
O homem verá o quanto Satanás odeia os filhos de Adão.


Porem Deus, Eterno e soberano falou.
- Tu Serás destruído, Satanás;
Pelo ser mais frágil.

Darei ao Homem, que tanto odeias.
O saboroso paladar,
De mostrar o que acontece com quem tenta ser maior,
Que o DEUS que tu sempre desejou ser.
(Sotnas)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A quase morte!

Quase morri,
Bom, na verdade,
Tecnicamente estive morto!

Aprazível foi que eu retornasse,
Para relatar esta experiência inigualável.

O interessante, é que neste momento
As palavras se tornam impotentes,
Uma gama de expressões tornaram-se inexpressivas mediante o que vi.
Na minha condição desprezível,
Utilizo (nem bem) o pouco recurso que tenho,
Para relatar o que não se pode explicar.




Parte I – O súbito abraço da morte.

Como é bela a vida,
Que dom maravilhoso este que recebemos,
Parece estranho dizer, e arranha os ouvidos do quem ouve,
Mas conheceremos a grandeza da vida, A NOSSA VIDA,
Quando perdermos ela,

Houve um dia, corriqueiro como todos outros,
Que fui levado a tamanha tensão,
Que o fluxo eficaz de meu sangue em meu corpo, perdeu a harmonia,

Infarto fulminante.
Muitos acham que não a tempo de pensar em nada,
Alguns dizem que vêem um filme da vida passando em seus olhos,
Medíocres!
O momento da morte é semelhante ao nascimento,
Contudo, cônscio.

Assim, em plena consciência, me “dei por morto”
Via imagens do meu corpo caído, sem vida e sendo assim, sem sentido.
Percebia que agora, enquanto Alma, minha consciência das coisas era muito mais intensa.
Me sentia onisciente.

A morte não é triste, como pensam,
A alma parece se rejubilar por sair desta cápsula imunda.



Parte II – Vislumbrando o mundo Espiritual


Quanta luz!
Mas não ardia meus olhos,
Alias, minhas faculdades de sentidos não eram comum,
Visão potencializada!

Contemplei milhares de pessoas,
Que traçavam de um lado para o outro.
Podia ouvir a voz de cada um,
Ninguém falava, tudo era comunicado pela mente.

Um relapso – um choque em meu peito.
Estou na maca de um hospital, estão tentando me ressuscitar.

Volto a ver pessoas que conheço naquele lugar maravilhoso,
Um ambiente demasiadamente agradável.

Outro Relapso -  outro choque em meu peito.

Percebi que o tempo de intervalo de um choque e outro,
Correspondia em muito tempo no mundo espiritual,
O tempo Caminha devagar,
Senti o que é vida Eterna.
O que é eternidade.

Ahh, não sabes o quanto é bom!
Se pudesse, pediria aqueles homens de branco a pararem com esses choques,
Estão me incomodando,

Quero ficar aqui...

Parte III – De volta a esfera

Vários choques, me trouxeram de volta.
Malditos! Foi o que pensei - enquanto alma.
Benditos! Foi o que exclamei – enquanto pó humano.

Volto da morte, percebendo que possuo a vida eterna,
Voltarei um dia a vida eterna, levando um pouco da Mortificante vida humana.

Vida Eterna é o que tens,

Escolha-te onde queres repousar.

(por Sotnas)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Doce Quimera


Doce quimera,
Som suave que acaricia meus ouvidos.
Oh Senhor, Tua voz é para mim.
                                                            
È a segurança que sempre procurei.
Quando eu, rebelde caminho pelos vales escuros;
Tua voz me guia novamente a teus caminhos.

Sempre esperas por mim,
Nunca desistes.
NUNCA.

O que encontrastes em mim, Senhor?
Para me amar tanto assim?

Não me deixes sair de teu cerco de amor,
Pois a Eternidade perece insuficiente para entender,
Sua essência de benignidade.


(Luan Santos)

Verdadeira Liberdade


Oh pai de vida eterna, e todas
As glórias criadas sob Ti!
Recolhe teu espírito deste mundo de servidão
Para a verdadeira liberdade.

(Henry Vaughan)

Nosso Lar



Nosso nascimento é só um sono e um esquecer;
A alma se ergue conosco, a Estrela da vida,
Teve suas origens algures,
E vem de longe:
Não em inteiro esquecimento,
E nem em total nudez,
Mas trilhando nuvens de glória chegamos
Da parte de Deus, que é NOSSO LAR.

(Willian Wordsworth)

O Homem




O Homem é todo simetria,
Bem proporcionado; um membro com o outro,
Tudo com isso, deixando de lado com o mundo.
Cada parte pode chamar irmão á mais distante,
Pois cabeça e pés têm amizade privada,
E ambos com a lua e as marés.


E já que, meu Deus, edificaste
Tão corajoso palácio, Oh vem habitar nele,
Para que ele habite contigo, afinal!

(George Herbert)

Sabedoria e Amor Divinos


Quão grandes a sabedoria e o amor
Que encheram os átrios do alto –
Que enviaram o Salvador do das alturas
Para sofrer e aqui morrer.

Seu precioso sangue livremente verteu –
Sua vida voluntariamente a deu.
Um sacrifício impoluto por mim,
Para salvar um mundo, moribundo.

(Hino Batista tradicional antigo)