quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A quase morte!

Quase morri,
Bom, na verdade,
Tecnicamente estive morto!

Aprazível foi que eu retornasse,
Para relatar esta experiência inigualável.

O interessante, é que neste momento
As palavras se tornam impotentes,
Uma gama de expressões tornaram-se inexpressivas mediante o que vi.
Na minha condição desprezível,
Utilizo (nem bem) o pouco recurso que tenho,
Para relatar o que não se pode explicar.




Parte I – O súbito abraço da morte.

Como é bela a vida,
Que dom maravilhoso este que recebemos,
Parece estranho dizer, e arranha os ouvidos do quem ouve,
Mas conheceremos a grandeza da vida, A NOSSA VIDA,
Quando perdermos ela,

Houve um dia, corriqueiro como todos outros,
Que fui levado a tamanha tensão,
Que o fluxo eficaz de meu sangue em meu corpo, perdeu a harmonia,

Infarto fulminante.
Muitos acham que não a tempo de pensar em nada,
Alguns dizem que vêem um filme da vida passando em seus olhos,
Medíocres!
O momento da morte é semelhante ao nascimento,
Contudo, cônscio.

Assim, em plena consciência, me “dei por morto”
Via imagens do meu corpo caído, sem vida e sendo assim, sem sentido.
Percebia que agora, enquanto Alma, minha consciência das coisas era muito mais intensa.
Me sentia onisciente.

A morte não é triste, como pensam,
A alma parece se rejubilar por sair desta cápsula imunda.



Parte II – Vislumbrando o mundo Espiritual


Quanta luz!
Mas não ardia meus olhos,
Alias, minhas faculdades de sentidos não eram comum,
Visão potencializada!

Contemplei milhares de pessoas,
Que traçavam de um lado para o outro.
Podia ouvir a voz de cada um,
Ninguém falava, tudo era comunicado pela mente.

Um relapso – um choque em meu peito.
Estou na maca de um hospital, estão tentando me ressuscitar.

Volto a ver pessoas que conheço naquele lugar maravilhoso,
Um ambiente demasiadamente agradável.

Outro Relapso -  outro choque em meu peito.

Percebi que o tempo de intervalo de um choque e outro,
Correspondia em muito tempo no mundo espiritual,
O tempo Caminha devagar,
Senti o que é vida Eterna.
O que é eternidade.

Ahh, não sabes o quanto é bom!
Se pudesse, pediria aqueles homens de branco a pararem com esses choques,
Estão me incomodando,

Quero ficar aqui...

Parte III – De volta a esfera

Vários choques, me trouxeram de volta.
Malditos! Foi o que pensei - enquanto alma.
Benditos! Foi o que exclamei – enquanto pó humano.

Volto da morte, percebendo que possuo a vida eterna,
Voltarei um dia a vida eterna, levando um pouco da Mortificante vida humana.

Vida Eterna é o que tens,

Escolha-te onde queres repousar.

(por Sotnas)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Doce Quimera


Doce quimera,
Som suave que acaricia meus ouvidos.
Oh Senhor, Tua voz é para mim.
                                                            
È a segurança que sempre procurei.
Quando eu, rebelde caminho pelos vales escuros;
Tua voz me guia novamente a teus caminhos.

Sempre esperas por mim,
Nunca desistes.
NUNCA.

O que encontrastes em mim, Senhor?
Para me amar tanto assim?

Não me deixes sair de teu cerco de amor,
Pois a Eternidade perece insuficiente para entender,
Sua essência de benignidade.


(Luan Santos)

Verdadeira Liberdade


Oh pai de vida eterna, e todas
As glórias criadas sob Ti!
Recolhe teu espírito deste mundo de servidão
Para a verdadeira liberdade.

(Henry Vaughan)

Nosso Lar



Nosso nascimento é só um sono e um esquecer;
A alma se ergue conosco, a Estrela da vida,
Teve suas origens algures,
E vem de longe:
Não em inteiro esquecimento,
E nem em total nudez,
Mas trilhando nuvens de glória chegamos
Da parte de Deus, que é NOSSO LAR.

(Willian Wordsworth)

O Homem




O Homem é todo simetria,
Bem proporcionado; um membro com o outro,
Tudo com isso, deixando de lado com o mundo.
Cada parte pode chamar irmão á mais distante,
Pois cabeça e pés têm amizade privada,
E ambos com a lua e as marés.


E já que, meu Deus, edificaste
Tão corajoso palácio, Oh vem habitar nele,
Para que ele habite contigo, afinal!

(George Herbert)

Sabedoria e Amor Divinos


Quão grandes a sabedoria e o amor
Que encheram os átrios do alto –
Que enviaram o Salvador do das alturas
Para sofrer e aqui morrer.

Seu precioso sangue livremente verteu –
Sua vida voluntariamente a deu.
Um sacrifício impoluto por mim,
Para salvar um mundo, moribundo.

(Hino Batista tradicional antigo)